sexta-feira, 13 de abril de 2012

Nossas matérias


                Audição 


Os nossos ouvidos estão sempre alerta para o mundo, ao ouvirmos música, assistirmos uma aula, ouvir um apito de futebol, ouvir o apito do juiz no jogo de futebol.
As situações citadas anteriormente parecem simples, mas a audição é um sistema complexo, que envolve estruturas específicas. Vamos conhecê-las, mas não se assuste com os nomes!
Começaremos com a famosa chamada “orelha”, seu verdadeiro nome científico: aurícula ou pavilhão auricular. Possui uma forma própria e é bastante flexível, permitindo uma melhor captação dos sons que são conduzidos pelo canal auditivo.
No final do Canal auditivo existe uma pequena membrana, que você já ouviu dizer várias vezes: o tímpano ou membrana timpânica, que vibra com a chegada de sons. Ele é muito sensível e pode ser rompido com choques mecânicos.
Estas vibrações que chegam até o tímpano são transmitidas através de três ossos muito pequenos: martelo, bigorna e estribo, que articulados entre si, têm a função de amplificação e diminuição timpânica. São fundamentais para nossa audição.
A vibração chega até outra membrana chamada Janela oval, por onde passa um líquido que estimula as células locais. As sensações percebidas pelas células são transformadas em mensagens e enviadas ao cérebro, e desta maneira podemos perceber os sons.

Poluição Sonora

É quando a audição do individuo é alterada em um determinado som do ambiente, este tipo de poluição não se acumula ao meio ambiente, como outros tipos de poluição, como por exemplo: poluição do ar, poluição visual, porém este também causa vários danos ao corpo e a qualidade de vida das pessoas. Estes ruídos provocam efeitos negativos para o sistema auditivo das pessoas, além de provocar alterações comportamentais e orgânicas.
O ruído é o principal responsável para a existência da poluição sonora, gerado pelo som excessivo das indústrias, canteiros de obras, meios de transporte, áreas de recreação, etc.

Curiosidades

Subindo a serra....
- Você já teve a sensação de estar com ouvido entupido ao subir uma serra?
O que ocorre e que, á medida que subimos, a pressão atmosférica fica menor que a pressão dentro da orelha. A diferença de pressão faz com que a membrana timpânica fique esticada, prejudicando a nossa audição. Resolvemos o problema naturalmente com a saída de ar pela tuba auditiva, normalizando a pressão dentro e fora da orelha. Podemos dar uma ajudinha nesse processo bocejando ou engolindo um pouquinho de saliva.
- A exposição a sons muito altos, por exemplo, o do trio elétrico, pode causar trauma sonoro, que leva à perda auditiva temporária ou permanente.
- Em geral, os cães tem um excelente sentido da audição bastante sensível, podendo perceber sons que são inaudíveis para o ouvido humano. Esta habilidade ajudam os ajuda a seguirem pistas de uma presa e se comunicarem com outros da sua espécie.
- No dia 7 de maio é comemorado o dia do silêncio.
- Para medir o nível de ruído em determinado ambiente é utilizado um aparelho chamado: decibelímetro.

Recomendações Importantes!!!

Encontramos glândulas especiais responsáveis por produzir cera ou cerume próximo à entrada do ouvido. Ela é produzida normalmente e serve para proteger o ouvido contra água, que pode conter microrganismos ou detritos prejudiciais, além de também evitar a entrada de poeira que pode afetar o tímpano.
O excesso de cerume significa que existe alguma infecção ou algum elemento, mostrando que as glândulas precisam trabalhar mais, e quando isto ocorre o ideal é procurar o médico otorrinolaringologista.
Não devemos cutucar e nem retirar a cera, pois você estará retirando a proteção natural do ouvido.
Para evitar os efeitos nocivos à audição, que a poluição sonora causa é importante: evitar lugares com muito barulho, escutar música o volume baixo para o médio, não gritar em ambientes fechados, evitar conversar em lugares com muita gente conversando, ficar longe das caixas acústicas em apresentações e shows e fechar as janelas do carro em locais de trânsito barulhento.

Referências Bibliográficas:

Equipe de Fonoaudiologia da EEFMT Dagmar Ribas Trindade
Fga. Daniela Ignácio Pacheco CRFa. 15.845
Fga. Natalia Moribe Hataiama CRFa. 17.016

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