segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Nossas matérias

 PRECONCEITO E POBREZA IMPEDEM A PREVENÇÃO DA AIDS
                                                    
A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) é a epidemia mais letal atualmente, pois já atingiu 60 milhões de pessoas. Os avanços da ciência e tecnologia propiciaram ações preventivas e tratamentos que visam garantir maior qualidade e longevidade de vida aos portadores da síndrome.
Porém, tais recursos esbarram em preconceito e desenvolvimento. Em países com leis homofóbicas e as leis que discriminam os profissionais do sexo, impedem políticas públicas de prevenção à Aids. Estas leis condenam estes indivíduos à exposição e ao desenvolvimento da doença, levando a morte por desinformação e negligência. Este fator é uma das razões de haver pelo menos 10 milhões de infectados de HIV ainda sem tratamento.
Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) quanto menos justiça, educação e nutrição, maior incidência da Aids. Em alguns lugares, as pessoas não morrem mais da doença, nem bebês nascem mais com o vírus. Nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento, a epidemia está decrescendo ou está sob controle em resposta ao compromisso e a estratégia de combate adotados pelos governos.
Em países pobres existem milhões de pessoas esperando tratamento e cerca de 400 mil bebês nascendo com Aids todos os anos, devido preconceito e miséria.
Sociedades em que cidadãos são discriminados e considerados de “segunda categoria” ou “invisíveis” e negam-se a oferecer acesso aos serviços de prevenção e tratamento às prostitutas, homossexuais e aos viciados em drogas. Há cerca de dez anos os líderes mundiais tenham considerado a Aids uma emergência global, abrindo espaço para pactos e ações como: a redução do preço das drogas do coquetel, e a epidemia seguiu de forma diferente em várias partes do mundo.
O Brasil estabilizou o curso da epidemia desde 2000, resultado de um trabalho iniciado quatro anos antes, com a distribuição de remédios, de preservativos e campanhas de prevenção. No início da epidemia, Brasil e África do Sul tinham o mesmo nível de infecção, hoje é evidente a diferença: o Brasil 0,6% de infectados e África do Sul quase 20%.



Equipe de Fonoaudiologia EEFMT Profª Dagmar Ribas Trindade
Fga. Daniela Ignácio Pacheco (CRFa. 15.845)
Fga. Natalia Moribe Hataiama (CRFa. 17.016)

Nenhum comentário: