sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Nossas Matérias


Por que devemos reciclar pilhas e baterias?

 

Apesar da aparência inocente e pequeno porte, as pilhas e baterias de celular são hoje um problema ambiental. Durante muitos anos, devido ao pouco uso de aparelhos eletrônicos, não havia preocupação com a reciclagem de pilhas e baterias. Mas com o passar do tempo e o avanço da tecnologia, esses materiais tornaram-se artigos relevantes no dia a dia e de fácil acesso, e seu descarte começou a preocupar pesquisadores, ambientalistas e autoridades.
Classificadas como resíduos perigosos e compostos de metais pesados altamente tóxicos e não-biodegradáveis, como cádmio, chumbo e mercúrio, depois de utilizadas, a maioria é jogada em lixos comuns e vai para aterros sanitários ou lixões a céu aberto. Através dos alimentos e da água essas substâncias podem chegar, de forma acumulada, aos seres humanos, pois, o vazamento dos componentes tóxicos das pilhas e baterias contamina o solo, os cursos d’água e o lençol freático.
Os metais pesados contidos nas pilhas e baterias, quando absorvidos, são de difícil eliminação pelo organismo, podendo causar diversos efeitos nocivos ao ser humano, tais como: alergias de pele e respiratórias; náuseas e vômitos; diarréias; diminuição do apetite e do peso; dores de estômago, gosto metálico na boca; queda da imunidade e bronquite. Pode inclusive causar danos ao sistema nervoso, edemas pulmonares, osteoporose e alguns tipos de câncer.
Entretanto, a partir de julho de 2000 os fabricantes, importadores e comerciantes de pilhas e baterias ficaram responsáveis pela coleta destes produtos no fim de sua vida útil. Sendo assim, todas as lojas de operadoras de celulares apresentam pontos de coletas de baterias e geralmente de pilhas também. A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) com seu programa “POLI USP RECICLA” e empresas como o Grupo Pão de Açúcar, Banco Santander, Drogaria São Paulo entre outras, também fazem campanhas com postos de coletas para reciclagem de pilhas.
Alguns fabricantes já diminuíram ou eliminaram de suas pilhas estes metais tóxicos, porém, as pilhas de origem irregular as chamadas “pilhas piratas” atingem grande parte do mercado brasileiro de pilhas e contém grande quantidade de componentes tóxicos que facilmente vazam devido a sua baixa qualidade.
Sendo assim, evite comprar “pilhas piratas” e quando for jogar fora, descarte as pilhas e baterias em postos de coleta para reciclagem.

Fontes:
Site do programa Poli USP Recicla - www.poli.usp.br/recicla/
Site do Ministério do Meio Ambiente – www.mma.gov.br

Equipe de Odontologia da EEFMT Profª Dagmar Ribas Trindade
Dr. Fábio Augusto Baságlia (CRO-SP: 47327)
Dra. Paola Batista Artioli (CRO-SP: 76588)
Dra. Patrícia Fernanda Ramalho Spina (CRO-SP: 80193)
ASB: Raquel Aparecida de Oliveira (CRO-SP: 1583)
Elaine Ribeiro (CRO: 15758)

Nenhum comentário: